sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Alguém aí

Alguém dentro de mim diz: -Há muitas pessoas que devem ter como dever ser melhor que você. -Sabem ler muitas coisas e comem concreto em vez de comida. -Sabem fumar o máximo de cigarros por segundo e tem outra pessoa tirando fotos dela por segundo. -Sabem filosofar equilibradas na fraqueza. -Sabem mentir sobre sua felicidade. Alguém dentro de mim diz: -Não sabe o quanta graça que seu espelho causa ao teu verso. -Não sabe quanto cheira mal a tua caretice. -Não devia se chatear com tal. -Devia saber é escrever sem errar a sua inimiga ortografia. -Devia não usar o p em vez do b. -Escrever certo e essencial para ser um poeta. Olha veja bem dentro de mim se queres me chatear melhor dizer que sou igual aos outros.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Talvez o futuro seja. tudo virar vento seja conhecer pouco do que muito se tem, seja reconhecer o seu moderno velho eu Acho que tudo virá pipa, papel tá ai para chegar os lugares em que você realmente está de repente sou a vontade de passar algo, o gozo de gosto de escrever vai ver tem outros, mas prefiro continuar fazendo parte dos poucos, obra do meu ego sincero, sou obra do poema concreto que alguns chamam de vida, ainda não descobri a maneira de parar de escrever, vai ver se dá importância ao pouco certeiro, sou do tipo que se entope não sei para onde devo me deitar, não sei se devo continuar escrevendo imediatamente descubro que devo, pago se puder, posso continuar. Deite sua cabeça em meu peito ouça eu dizer o que sou, sou o resto do que chamam de literatura, sou verbo instintivo indireto, vai ver minhas lembranças são mais decididas do que eu, Não vá ver nada não, ai você descobre e me chama de burro, odeio o urro de se cagar.

sábado, 7 de julho de 2012

Sinto que o meu peito vai adoecer sinto que a tristeza vai vir e se agarrar em meu colo, sinto que o dia vai pesar a passar, sinto que meus olhos vão se arrastar seco por uma simples lágrima, que com certeza vai molhar e fazer correr o sangue por todo o corpo, sinto que vou ter que aguentar meu peso com pseudônimo de depressão. Sinto que saudade não deixa para lá quem mora perto. Sinto muito.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Amor quanto amor se tem em um tanto de dor, ao amor dou o meu suor a derramar ao corpo, ao corpo quero o teu, me culpo de ter o meu, Amor quanto eu devo ser o dever, quando devo te ver de novo? me faço o novo me firmo em você viro até seus sapatos. e agora pode ser a hora de não dizer, agora talvez devo deixar e ser o só talvez não mereço nem a dó.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Olha aqui dentro ó

Cadê o meu dia com o seu?
cadê o meu dedo sentindo a sua mão,
Cadê o tom do meu violão no seu ouvido,

Cadê a flor que tanto te prometi,
ontem corri um tempo logo,
para tem com sorte o teu abraço,
o teu lado,
para estar do teu lado eu até largo o prazo de viver de pressa,
me peça para passar a vida deitados na cama,
me chama de beleza,
me chama de conforto,
amor me solto
salto do ônibus corro e pulo na tua altura,
agarro firme em teu abraço
me de seu braço para eu entrar no céu
meu amor teu véu já está aqui,
nossa aliança,
já está aqui,
nossa vida,
já é a sorte a calma de andar apé,
sabe até aqui é que devo estar , que nossos detalhes passem devagar,
vai ver estar com essa maldita rapidez é o modo de estar sempre com tempo para você de novo,
que confusão era mais fácil escrever uma música
e chegar ao refrão e ele marcar em tua cabeça,
era mais fácil eu virar um passarinho e te acompanhar voando até sua casa.

Olha te agradeço por me trazer até aqui,
não vou cair agora,
vou ser teu o meu eu te encontro na porta central da minha vida,
te dou a chave me tranque aqui com você que o meu céu , minha paisagem , meu espetáculo é aqui com você.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Deixo aqui nesse mundo, sei ainda sou quase que estéril a dizer isso, mas tenho a construção de minha histórias, me de a licença Criador , que agora vou dizer o que quero, sei que muitos te pedem dinheiro, te pedem seus mimos melados de Ego, olhe Criador só quero uma poesia minha com dois braços e duas pernas, um coração batendo, uma voz programada a dizer papai, quero algo nesse mundo que faço meus pedaços correr pelos tantos, faça o favor Criador , eu te dou os meus dedos a molhar com meu suor, eu fico dias a não ver o sol, Cada fio meu, cada fio de esperança se enrola em minha cabeça, sai aos olhos e virão água, quero a alegria de minha mulher que você me mandou, quero pegar em meus braços um pedaço meu, um pedaço que carrega em sua estrutura uma composição, carrega por favor o criador, analise o meu pedido, não me mande agora que posso cair, quero deixar meu peito forte, quero deixar minha mente sábia, quero ter braços a carregar a tua vida, quero ter olhos grandes para deixar sua vida correr e eu poder vigiar todo o caminho, sei que Criador isso não vai ser fácil, não vai ser como quem se apega ao acaso, agarrado ao susto, Eu tenho ainda as mãos lisas, tenho ainda a pele fraca, tenho ainda o menino que corre. Tenho ainda a pipa no céu, tenho ainda muito tempo, que corre quase rápido.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Esgoto em si e dó

Olhos fundos como a de alguma poça de sangue sua vida se impõe não engana está fraca, a fonte da vida seca em cada final de frase, Afia a faca bem no meio de sua testa, tetas para o conhecimento, passa as mãos rasas no fogo, seu peito só aquece quando o próprio fogo lhe chama, seu rosto eu vejo de traz, anoto cada fisgada da boca, cada tentativa de entreter a mente, cada ilusão que nutre em cada afirmação, a subida da escada do abismo emociona quem tanto ri do sofrimento, Eu sei que por de trás desse fios de cabelos grossos feito náilon, há uma careca de mostrar dó, uma careca triste encara, soca a coragem, quem ganha você sabe quem é, Cuidado alunos vocês podem colaborar para incêndio , não vêm que ela se equilibra na ponta do alfinete, não vêm que ela se equilibra de cabeça na ponta da faca, miseráveis não devem merecer nem o ódio apenas o desprezo de vossa própria filosofia, Merecem ficar presos em cada humor negro que vem do seu próprio intestino preso, merecem ficar com olhos abertos vendo a morte da infartada moral. Volto a lembrar dos olhos fundos como esgoto do universo trasborda tanto sofrimento, cansaço de ver o corpo em preto podre nanquim que chega na alma, navalha que corre nas veias e corta os braços, aos poucos a tua leitura vai ficando aflita como o coração de uma mãe que vê o filho não voltar, rolha que impede o respirar dos poros que abafa o corpo deixando-o cada vez mais morto, sua pele se desfaz em pó, sua maldade não suporta a carne viva. Viver aqui é só a transição do corpo em adubo, viver aqui é só para quem visita com flores, Ela pisa de leve no chão que de tempo se fez frio, ela pisa de longe em uma outra realidade que talvez tua consciência não julgue como real, talvez tudo pareça a viagem que se faz em sonho, não quer voltar para cama e deixar a juventude se repetir como se faz sempre, deixe eles imitar seus pais para apagar um futuro melhor a seus filhos, deixe eles com seus celulares que buzinam alto no tom de nojeiras que escorrem na boca, não suje sua mão tentando limpar, essa secreção irá ser o cérebro deles portando deixe fermentar, bem condimentadas com essas coisas que contem álcool e nicotina. Deixe os jovens achar que são a voz da foça de ouro, deixe eles se empilharem no chão como as calçadas postas aqui, vire de costas , eles vão mijar no muro depois te darão a mão para cumprimentar, normal,normativos são placebos nesse caso,apenas funciona aos garotos sem bolas. Sua sobrancelha rasa não bate mais as asas ao se expressar, não tenha pressa apenas seja você, A multidão vê seu dissolver, suas roupas tentam ser modernas apenas mordem a critica juvenil, suas mãos tentam virar esqueleto, seu nariz aponta a entrar no crânio, sua boca seca como o céu do inferno, já da para ver o calculo feito para cair rápido ao chão. O velório foi aqui frente a tantos diabos felizes, fertilidade regada a mijo.